O Dia Mundial das Missões foi celebrado no domingo, 22 de outubro, com uma missa às 9h da manhã na Catedral de Olinda. A celebração marcou o início da semana missionária arquidiocesana, cujo tema é ‘Ide da Igreja local até os confins do mundo’. As Pontifícias Obras Missionárias (POM) e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) organizam a Campanha Missionária durante o mês de outubro. Todas as arquidioceses, dioceses e prelazias são convidadas a promover ações locais que incentivem as comunidades a colaborar com projetos missionários nas áreas de assistência social e evangelização em países carentes ao redor do mundo.
Na celebração do Dia Mundial das Missões, as igrejas de todo o mundo fizeram doações para apoiar os projetos de missão do Papa em quase 1.120 dioceses empobrecidas ao redor do mundo. Em 2022, a Igreja do Brasil arrecadou mais de 7 milhões de recursos financeiros, que contribuíram para centenas de projetos missionários em países necessitados.
Padre Charles Araújo, coordenador de pastoral arquidiocesano, destacou que todos são chamados a ser missionários: ‘A igreja é missionária, não é uma característica de um grupo específico, mas de todos os batizados. Portanto, convidamos a todos a abraçar a missão que é proclamar o Evangelho’.
Pastoral Carcerária
Uma das expressões da missão da igreja é a pastoral carcerária, que completou 50 anos de atuação no Brasil. Com uma população carcerária de mais de 800 mil pessoas, os agentes de pastoral visitam aqueles que são esquecidos e abandonados.
Na Arquidiocese de Olinda e Recife, a pastoral carcerária existe há 12 anos, conta com 62 agentes e é responsável por fornecer apoio espiritual a 12 prisões, com uma população carcerária de 14 mil presos. Evangelizar, apoiar as famílias e mediar para garantir os direitos dos presos são algumas das ações da pastoral.
Para Ramos Queiroz, coordenador da pastoral carcerária arquidiocesana, a pastoral visita semanalmente a população carcerária, com encontros que duram em média 3 horas. “Nossa missão é levar a Palavra de Deus. Um dos maiores reconhecimentos para nós, agentes de pastoral carcerária, é encontrar um ex-presidiário que nos diz que, graças à pastoral, ele pôde recomeçar sua vida”, declarou Ramos.